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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Funk: Você Gosta?


Comentário do autor no blog: http://wuwei.blig.ig.com.br/

Antes de começar a tecer comentários sobre o tema em apreço, gostaria de salientar que não tenho qualquer tipo de preconceito, tampouco aversão aos apreciadores do ritmo em tela, e rechaço qualquer tipo de preconceito quanto a raça, credo, ou opção sexual, mas, tenho minhas convicções e delas não abro mão.
Contudo, devo esclarecer que sou da opinião que tudo deva ser empreendido com moderação, seja no que diz respeito ao aspecto religioso, cultural, político, pessoal, etc.
O que temos percebido em nossa sociedade é uma exacerbação e um desvirtuamento das atividades empreendidas pela massa populacional, pois, presenciamos diuturnamente distorções em seus vários aspectos, pessoas utilizando-se de religiões para angariar divisas, desenhos com mensagens subliminares, músicas sendo utilizadas para desencadear apologia a crimes, etc.
Sabemos que a sociologia surgiu para procurar dar conta de todas as mudanças sociais, mas, devemos atribuir a psicologia e a medicina como um todo essas distorções percebidas, chegando ao ponto de afirmar que algumas situações e práticas podem ser reconhecidas como “crimes” e “desvirtuamento” de conduta, matéria afeita ao direito criminal e para ser coibido pelo poder público.
O funk, assim, como ritmo, deve ser aceito pela sociedade sem maiores problemas, pois, é como outro qualquer. Agora, distorcidamente, deve ser repudiado pela sociedade e combatido pelo poder público. Isso eu digo para música, literatura, filmes, etc. Devemos, inclusive, repudiar pessoas mal intencionadas, que se utilizam de meios de propagação em massa para lesar e prejudicar terceiros em benefício próprio e daqueles que subvertem os interesses gerais.
Se o reflexo de uma sociedade é o desenvolver de seus componentes, não devemos aceitar digressões que nos maculam em detrimento dos demais povos, queremos ser vistos e analisados pelo bons feitos, pelas nossas virtudes, e não por aspectos negativos que nos assolam.
Não obstante, percebemos uma reação inesperada da sociedade face à todas essa novidades empreendidas, na música, nos programas de tv, etc., reações estas face a posições preestabelecidas, quanto ao valores assentes pela sociedade, que podem ter cunho positivo ou negativo, dependendo do nível de aculturação do indivíduo.
Contudo, devemos compreender essas mudanças para entendermos melhor e de forma mais percuciente a sociedade em que estamos inseridos, seja para nos relacionarmos, seja para tecer algum juízo de valor de forma não arbitrária e injusta.

Obrigado.
Arraial do Cabo, 11 de abril de 2008.

Marcelo de Castro.